O Esperanto é empregado em viagens, correspondência, intercâmbio cultural, convenções, literatura, ensino de línguas, televisão e transmissões de rádio.
Em 1887, o judeu-polaco Lazarus Ludwig Zamenhof criou a língua a partir de dezenas de línguas, sendo um poliglota. Cerca de 70% da gramática do esperanto é baseada no latim e o alfabeto empregado é o latino, pois, em seus estudos, Zamenhof constatou que a maioria das línguas existentes no mundo emprega esse alfabeto.
O lema do movimento esperantista, cunhado por Zamenhof, é: "Para cada povo, a sua língua; para todos os povos, o esperanto."
Uma curiosidade: como Zamenhof era judeu e polaco, motivo de dupla discriminação, ele lançou o livro sob o pseudônimo "Doktoro Esperanto", que significa "Doutor Esperançoso". Assim sendo, o livro e, conseqüentemente, a língua, foram bem aceitos pelo público, cuja grande maioria não sabia das origens do autor.
O Esperanto era apoiado por Albert Einstein.
De Mahatma Gandhi:“Sou favorável a um calendário unificado, da mesma forma que advogo um só valor monetário para todos os países e uma língua auxiliar mundial, como é o Esperanto, para todos os povos.”
A ONU já teria votado o Esperanto como língua oficial há muito tempo se não fosse o veto norte americano.
Na Hungria, é a segunda língua.
Na Itália acabaram de passar uma lei incentivando o ensino do Esperanto nas escolas.
Na China, há diversas universidades onde é obrigatório o uso do Esperanto.
No Brasil há umas cinco, por enquanto.
Atualmente o Esperanto é falado por cerca de 3 milhões de pessoas em todo o mundo.
A UNESCO já recomendou o Esperanto em duas resoluções como uma língua fácil e lógica, que ajudaria na comunicação entre os povos.
A União Européia está prestes a votar o Esperanto como língua de trabalho, já que cada país da comunidade fala uma língua diferente.
A ONU gasta milhões de dólares por mês com traduções; o equivalente ao preço de uma vacina para a África por palavra... um estudante dedicado pode adquirir grande capacidade de comunicação em Esperanto em um período tão curto quanto três a seis meses, a um custo realmente irrisório, ou mesmo totalmente de graça.
Uma crítica comum é que o Esperanto é eurocêntrico, o que seria inadequado para uma língua que se pretende internacional. Porém, embora seus radicais tenham sido obtidos principalmente da Europa, sua sintaxe é considerada muito fácil de aprender pelos povos asiáticos. Na prática o Esperanto é a língua de mais fácil aprendizado do mundo, para qualquer povo.
Os Europeus tem resistência natural ao inglês e terão prazer em o deixar de lado, assim que for possível, ainda mais com muitos vendo o inglês como "língua do imperialismo".